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domingo, 19 de setembro de 2010

Corcel Indomável

Eduardo R. V.
O coração de um Corcel Indomável,
Sempre sonhará com as planícies
Verdejantes de seu lar. O coração de
Um Corcel Indomável, sempre sentirá
O cheiro da terra molhada. O coração
De um Corcel Indomável, sempre vagará
Livre pelas colinas do amar. O coração
De um Corcel Indomável, sempre saberá
Quando já é hora para parar. Um Corcel
Foi arrancado do seu lugar, mas não desistiu
De viver. Podem ter arrancado-o de tudo
Que mais amava, mas ele ainda é
Vivo para voltar. Não importa se estiver
Em banquisas, um Corcel irá correr
Como se estivesse em seu lar. Não importa
Se estiver em dunas, um Corcel sentirá os
Ventos de seu lar. Tranquem um Corcel
No escuro e ele verá a luz de seu lar. O
Coração de um Corcel Indomável nunca
Cederá à tristeza da distância, pois sabe que
Pode um dia voltar. Pelo Coração de um
Corcel Indomável pulsará eternamente a
Força daquilo que mais ama, mesmo
Longe de seus olhos. Quando correr, não
Importando onde esteja, um Corcel saberá
Que a liberdade está correndo por suas veias,
De onde estiver, saberá chegar em seu lar.

sábado, 18 de setembro de 2010

Seja uma exceção.

Eduardo R. V.

Um bebê, recém nascido, vem engatinhando por uma praia. Quando ele chega a
um lugar que lhe agrada aos olhos começa a mexer com as areias, tenta construir algo.
Mas no começo, sem perícia, ele só consegue colocar as areias uma em cima da outra,
sem coordenação, sem forma.
As águas vão chegando mais perto do local onde agora já há uma criança maior
trabalhando, a criança maior tem mais facilidade de cavar, mas ainda falta perícia para
erguer alguma coisa. Mas mesmo assim a criança maior faz um belo trabalho.
As águas da praia ficam mais fortes, mais próximas. O adolescente previu isso?
Se tivesse previsto não teria o que conseguiu erguer levemente molhado. Uma parte do
que cavou alagada. Ainda falta algo ao adolescente.
O mar entra em ressaca, não admite contestação, expulsa o jovem homem para
mais distante, mais para perto da vegetação. Ele aproveita-se que chegou mais perto da
vegetação e usa-a também. Consegue com muito esforço construir uma casa, onde pode
se abrigar das águas que já não o incomodam tanto assim. Então ele relaxa.
De dentro da casa o jovem homem não vê a tempestade que se aproximou lentamente.
Quando a tempestade bateu a porta do jovem homem não deu tempo para que
ele achasse uma maneira de se proteger, levou-lhe a casa embora.
O velho homem, que aprendeu muito com a vida, com a experiência, usou uma
grande árvore para se abrigar. Ali estaria seguro dos ventos, da água, de todas as tempestades
que o mundo poderia jogar contra ele.
Num dia de céu azul um relâmpago atingiu a árvore do velho homem. O fogo
consumiu toda a árvore, o homem saiu vivo, mas com muitas queimaduras.
O velho virou-se para o horizonte, viu que o Sol estava para se pôr. Pensou que
sem luz não poderia mais fazer nada. Então, sentou-se nas areias e ficou olhando o dia
acabar, a água fazer seu movimento, a tempestade distanciar-se.
Não é uma regra, seja uma exceção.

Meu Amor ❤¸•˚º•✩♡✩•º˚•¸❤♬♬ ƸӜƷ♥ƸӜƷ

Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.



Carlos Drummond de Andrade                                          

Forma de amar


                                                               
Tão estranho a forma de amar,
amamos e sentimentos ciúmes,
ciúmes bobo, muitas vezes inconveniente.
Amamos e sentimos medo,
um medo de um dia estar só, de que a pessoa amada siga em viagem sem lhe presentear com uma passagem para o mesmo lugar.
Amamos e sentimos raiva,
raiva de não sermos entendidos, como se a pessoa amada tivesse a obrigação de ter o dom da premonição, e pudesse nos compreender pelo menos naquele momento que mais estamos chateados.
Amamos e sentimos muitas vezes rejeição,
pelo simples fato de não ser notado o novo corte de cabelo, a nova roupa, a nova investida.
Amamos e nos tornamos loucos,
loucos pela felicidade a dois, um mundo colorido feito para apaixonados.
Loucos pela vida, como se o hoje fosse um dos dias dos milhões que ainda viveremos.
Tão estranho a forma de amar,
Somos muitos em um só, muitos sentimentos, muitos desejos, muitos planos...
Não quero dominar o amor, quero que o amor nos domine.
Pois amor que é AMOR, é tudo... é certeza, é companhia, é amizade, é paixão, é criança, é eterno.
Tão estranho esta forma de amar,
que me perco até nos versos mais simples de um poema,
pois tem tantas formas de se escrever sobre o amor, algumas simples outras complexas,
mas todas com o mesmo sentido,
que o amor tudo supera.
                                                                                                                              

terça-feira, 14 de setembro de 2010

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